segunda-feira, 14 de junho de 2010

Previna-se Use Camisinha : Vejá os Dados da Ultima Pesquisa Sobre a Aids no Piauí


Teresina é o município do Piauí onde há o maior número de casos da Aids. De 1986 a 2009, foram registrados 1.561 casos. Em seguida vem Parnaíba com 122 casos, Campo Maior com 62, Oeiras com 56, Altos com 52, Floriano e Piripiri com 43, São Raimundo Nonato com 29, Picos 28, Pedro II e Esperantina com 25 casos.

Ainda que as pessoas saibam que têm HIV, nem todos conseguem ou estão dispostos a fazer o tratamento com medicamentos antirretrovirais, e esse é outro problema que faz aumentar o número de mortes por Aids no Brasil, segundo os especialistas. Esses remédios, que começaram a ser distribuídos gratuitamente no Brasil em 1996, revolucionaram o tratamento da doença.

Em dois anos, a taxa de mortalidade da Aids foi estabilizada, apesar do número de casos continuar subindo. O medicamento diminui a quantidade de vírus no sangue, reduzindo também o risco transmissão. Contudo, muitas pessoas não conseguem fazer o tratamento, apesar do acesso gratuito aos remédios.

De acordo a secretaria estadual de Saúde, o Piauí tem hoje 3.486 casos de Aids registrados de 1986 a 2009. Destes, 2.534 (72,6%) são de pessoas residentes no Estado. O restante, 952 pessoas (27,3%) são de pessoas vindas do Maranhão, Pará, Tocantins, Roraima, São Paulo entre outros.

Ainda sobre o perfil epidemiológico do Estado, há 1.811 homens infectados (71,4%) contra 723 (28,5%) mulheres. A principal via de transmissão é a sexual com 80,2% dos casos. Os heterossexuais correspondem a 59,1%, os bissexuais com 22,6% os gays 18,3%, os usuários de drogas injetáveis 3,4% e exposição ignorada 14,3%.

Além disso, existem outras formas de transmissão como a vertical (de mãe para filho durante a gestação, parto e amamentação), compartilhamento de material perfuro-cortante, transfusões sanguíneas e acidente de trabalho com material perfuro-cortante.

O Piauí já dispõe de uma das maneiras mais rápidas e eficazes de descobrir a Aids, que é o teste rápido. Através dele, o diagnóstico pode ser feito em até 20 minutos De acordo com a coordenadora do Centro de Testagem e Acompanhamento em DST e Aids do Estado, Cristiana Rocha, o exame faz uma coleta de sangue simples e sem burocracia. “É uma estratégia do Ministério da Saúde para ampliar o diagnóstico do HIV. O CTA também realiza a sorologia da sífilis e hepatites B e C”, disse.

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Sr. Nerys