Tramita no Congresso Nacional mais um tema polêmico, a denominada “Lei da Palmada”, cujo projeto de lei estabelece punições aos pais que agredirem os filhos.
Maus tratos, lesão corporal, castigos excessivos... tudo isso é repudiado pela legislação nacional, ensejando punições contra os pais que agirem de forma criminosa contra os filhos. São práticas criminosas que merecem todo o repúdio e enérgicas medidas contra os seus autores.
Mas e a “palmadinha” básica?
Quanto à “Lei da Palmada”, é politicamente correto apoiá-la? Até porque, se deve educar os filhos através do diálogo, de uma boa conversa, do contrário, o filho agredido será um futuro agressor, blá blá blá... Mas será que isso funciona na prática ou somente nos manuais de psicologia?
Será que algum pai ou alguma mãe, em sã consciência, prefere educar o filho à base de palmadas ou de gritos? Será que, em certas ocasiões, uma “palmadinha” no momento certo, na medida certa, não chega a ter um efeito até “educativo”? E atire a primeira pedra o pai ou a mãe que nunca agiu ou mesmo pensou assim.
Talvez fosse melhor rever as políticas públicas destinadas as crianças e aos adolescentes de um modo geral e, em especial, aos adolescentes infratores.
FONTE: www.oestadoce.com.br
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Sr. Nerys