O governador do Piauí vive um dilema. Uma dor de cabeça incessante. Um pesadelo que vai acompanha-lo até o dia 2 de abril de 2010. Ele está diante de uma decisão histórica para ele, para seu partido e para o Piauí.
Wellington terá que decidir em pouco tempo, se fica ou se sai da cadeira de governador para ser candidato a senador da república. Se sair, é voz geral, terá uma eleição tranqüila de senador, onde passará oito anos na mais absoluta paz. Livre de todo tipo de aborrecimento, inclusive de oficiais de justiça devido a imunidade.
Mas se ficar, terá dois graves problemas, um antes e outro depois que deixar o cargo. O de antes, será a briga interna da base aliada na sucessão. Sentado na cadeira, seu partido, o PT, vai exigir que o candidato a sucede-lo seja petista com um agravante, obrigação de eleger. O segundo compromisso será depois da eleição. É a parte mais cruel. Sem mandato e vulnerável, Dias vai enfrentar um longa e terrível batalha jurídica nos tribunais da Justiça comum, eleitoral e de e nas cortes de Contas do Estado e da União.
Se dependesse dele Wellington, há muito já teria decidido sair. Mas a companheirada está pressionando para ele que fique sem pensar nos desdobramentos dessa decisão. “Os amigos” do governador estão pensando neles próprios, Wellington e o resto que se dane. Abra o olho governador.
FONTE: 180graus
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Sr. Nerys